Muito prazer, sou o Alexandre Kajihara. :)

Alexandre Kajihara da Customiza Concursos
História

Muito prazer, sou o Alexandre Kajihara. :)

Por Alexandre Kajihara

Olá!

Sou o Alexandre Kajihara, mentor da Customiza Concursos, e estou aqui para falar um pouco de mim.

Sei o quanto seu tempo é precioso, então procurarei ser o mais claro e objetivo possível.

Porque entendo que o tempo, o seu, o meu, é o recurso mais especial que possuímos.

E foi o tempo, ou, mais precisamente, a falta dele, que me levou a buscar um cargo público.


Concurso Público
É Para Mim?

Eu trabalhava na iniciativa privada, gostava do meu trabalho, tinha um bom cargo e uma boa remuneração.

Mas sentia que me faltava tempo para fazer coisas que eu gostava, e mais tempo para a família, para a namorada, para os amigos.

Não me sentia pessoalmente realizado.

Tenho uma tia que já é aposentada e era concursada, e vivia me dizendo para estudar para concursos.

Mas, demorou muito tempo até que finalmente eu despertasse para esse mundo, porque, àquela época, tinha uma ideia de que assumir um cargo público seria como “amarrar o burrinho na sombra”.

E eu sentia que precisava de desafios e só iria encontrá-los no setor privado.

Eu estava errado.

Hoje, tenho a convicção de que no setor público somos apresentados a inúmeros desafios.

Temos a obrigação legal, e moral, de prestar um serviço público de qualidade, mesmo dispondo de estrutura e recursos que, por vezes, podem estar bem aquém do ideal.

Temos de vencer a inércia e a resistência a mudanças.

Temos a oportunidade de mudar para melhor a vida do cidadão que procura o Estado.


Minha Rotina De Concurseiro
Parte 1

Então, mesmo sem conhecer muita coisa sobre concursos públicos, não sabia nem o que era um edital de abertura de inscrições, matriculei-me num cursinho, famoso há época, aqui em São Paulo, para o cargo de Auditor Fiscal da Receita Federal, com aulas aos sábados e domingos, o dia todo.

O dia todo quando era possível, porque às vezes tinha de trabalhar também em alguns períodos do final de semana.

Era uma rotina muito sacrificante.

Por conta do cansaço, não me dispunha a estudar durante a semana, então, os conteúdos da semana anterior ficavam no meu caderno de anotações.

Apostava que, por ter assistido à aula, estaria competitivo para as provas.

Fiz o curso completo, que durou o ano todo.

No ano seguinte, minha rotina voltou ao que era antes, de trabalho intenso durante a semana e em alguns períodos do final de semana.

Mesmo sem as aulas, era bastante cansativo, então, não revisei os conteúdos do cursinho, tampouco praticava questões de prova.

Mas, quando saísse o edital, faria sacrifícios.

Para minha sorte, aquele ano foi atípico, e a Receita Federal acabou abrindo 2 concursos, um em seguida do outro, para o cargo de Auditor Fiscal.

Foi como cair um raio num mesmo local duas vezes! Que oportunidade, não?

Fui confiante para as provas.

Especialmente para a segunda – obviamente, na primeira, passei longe da aprovação.

Afinal, estava confiante porque tinha assistido às aulas naquele cursinho de renome.

Havia estudado todo a parte teórica do conteúdo programático. Já sabia os pormenores de um edital de concurso público.

Já havia prestado uma prova semelhante, meses antes.

Resultado?

Passei.

Longe, longe, beeem longe da aprovação…. acho que mais longe do que na primeira prova. Você há de concordar comigo – não tinha como, né?

Primeiro. Os conteúdos estavam “soltos”.

Começava a estudar com afinco depois do edital na praça.

E estudava somente aos finais de semana, de forma improdutiva.

Terminava de revisar todo o conteúdo de Contabilidade, depois passava para Direito Administrativo, e assim por diante.

Segundo. Não praticava exercícios da banca.

Terceiro. Apostei minhas fichas somente nas minhas anotações e nas apostilas do cursinho.

Não procurei o melhor material disponível para mim.

Objetivamente, foi isso. E foi ótimo!


Minha Vida De Concurseiro
Parte 2

Acredito que a vida não é lógica, é experiência.

Experiência que envolve erros e acertos.

Tenho por mim que, sem essa dupla derrota, minha vida não teria mudado.

Imediatamente após essa segunda prova da Receita Federal, passei a sondar possíveis concursos que poderiam me interessar, e que ainda estavam por vir.

Ou seja, passei a me preparar com antecedência para um concurso, analisando os editais anteriores.

Nessa minha sondagem, identifiquei um cargo cujas atribuições, remuneração e conteúdo programático me pareceram interessantes: Analista de Planejamento e Orçamento (APO) do Ministério do Planejamento (MPOG).

Analisei as disciplinas exigidas no edital anterior, e passei a estudá-las durante a semana, após o trabalho, quando possível, e também aos finais de semana.

Era muito pesado, pensei muitas vezes em desistir.

Mas estabeleci uma meta clara e objetiva: faria o meu melhor e seguiria naquela jornada por até 2 ciclos de concursos de APO – se não fosse aprovado no próximo, manteria os estudos nesse ritmo até o seguinte.

Organizei um cronograma de estudos, priorizando as disciplinas que tinha menos conhecimento à época, como Finanças Públicas, sem descuidar das outras, que são sempre exigidas, como Português, Direito Constitucional e Administrativo.

Fui atrás dos melhores materiais possíveis – desde então, passei a ser um aficcionado por livros – para Finanças Públicas, que seria cobrada na discursiva, levei meu Giambiagi para casa.

Aqui, abro um parêntese.

Você deve buscar o melhor material disponível.

Para você! Temos pdfs e aulas em vídeo que atendem às nossas necessidades. Busque sempre o melhor material, para você!

Porque nem o melhor material do mundo vai atender a 100% do que será cobrado.

Sempre haverá um “gap” entre o material que você possui e a efetiva cobrança.

Como podemos cobrir essa lacuna?

Exercícios!

Fazer muitos e muitos exercícios, de preferência da banca que será enfrentada, e aprender com eles!

Em linhas gerais, foi isso que eu fiz.

No ano seguinte foi publicado o edital para o cargo para o qual me preparei, e logrei êxito na aprovação!

Foi uma recompensa enorme, especialmente pela rotina tão sacrificante!

E minha vida mudou muito.

Tive condições de me casar. Saí da casa dos meus pais e mudei de cidade, para Brasília. 

Uma experiência muito gostosa.

E, principalmente, apesar dos inúmeros desafios do cargo, tinha tempo, enfim, para fazer as coisas de que mais gostava.

Após essa aprovação, logrei êxito também no concurso para Analista do Banco Central e para o meu atual cargo, de Auditor Fiscal Tributário Municipal, aqui em São Paulo, capital.

Atualmente, coordeno o grupo de Análise e Pesquisa de Valores Imobiliários da Secretaria da Fazenda do Município.

É um trabalho desafiador e muito gratificante!


Alexandre, Servidor Público
E… Mentor

Após a minha primeira aprovação em concurso público, comecei a ajudar, de maneira bem informal, alguns amigos e parentes que passaram a estudar para concursos.

Eu procurava, como procuro hoje, colocar-me no lugar de quem está estudando, entender seus pontos fortes e fracos, e identificar o que podia ser corrigido, ou aprimorado, em seus estudos.

Ao final, tratava-se de direcionar os esforços (e o tempo!) da melhor forma, para que o nome do meu parente ou do meu amigo estivesse entre os aprovados nos respectivos concursos. 

À medida que alguns deles foram obtendo sucesso, percebi que era algo muito gratificante de se fazer, que me levava a buscar constantemente novos conhecimentos e ferramentas. 

Descobri que é uma forma de eu poder, por meio da minha experiência – meus erros e acertos -, de meu constante aprendizado, contribuir de forma efetiva para a melhoria da vida do próximo.

E cá estou eu.

Na mentoria, costumo dizer, e digo a você:

A vida de concurseiro é dura. Mas, se este for seu sonho, vamos para cima!

De minha parte, farei o meu melhor para sua aprovação. Esteja certo disso!

Foi um prazer poder dispor de seu precioso tempo.

Espero que este texto tenha sido útil para você!

Forte abraço,
Alexandre Kajihara


Alexandre Kajihara. Auditor Fiscal Tributário Municipal, na Secretaria da Fazenda do Município de São Paulo, desde 2017. Formado em Direito (2017), aprovado no XXIII Exame Unificado da OAB, e em Engenharia Civil (1999); extensão em Finanças pela FIA – Laboratório de Finanças (2003). Aprovado também nos concursos de Analista do Banco Central (2006) e Analista de Planejamento e Orçamento do MPOG (2003).