Mentoria para Concursos Vale a Pena?
Por André Wilson
As pessoas costumam me questionar: mentoria para concursos vale a pena?
O curioso é que sou o proprietário de uma empresa de mentoria especializada em concursos, o que me torna um tanto suspeito para falar sobre o assunto (risos).
Sempre afirmo que sim, pois foi graças à orientação de um mentor que conquistei a minha primeira aprovação.
Então, para ilustrar a importância do papel de um mentor, uso o exemplo do filme Karate Kid, no qual o Sr. Miyagi se destaca como um dos mentores mais reconhecidos.
Desta vez, vou explicar a importância de ter um mentor para passar em concursos, usando um exemplo inusitado.
Vou falar da minha viagem ao Peru para conhecer Machu Picchu, a cidade perdida dos Incas.
O que é
Machu Picchu?
Antes de continuar, gostaria de fazer uma pausa rápida para explicar o que é Machu Picchu.
Se você nunca foi lá, pode querer conhecer depois de passar em um concurso. 🙂
Huayna Picchu ou Machu Picchu, que em quíchua, língua nativa, significa “velha montanha”, também chamada “cidade perdida dos Incas”, foi uma das cidades do Império Inca.
Está no topo de uma montanha, a 2.400 metros de altitude, no vale do rio Urubamba, no Peru atual.
A cidade ainda preserva suas construções originais, onde se observa o encaixe perfeito de blocos de pedras em granito, que seguem de pé há séculos!
O lugar possui também terraços agrícolas, templos, residências e canais de irrigação.
Andar por Machu Picchu é encantador e fascinante.
Como uma cidade tão grandiosa pode existir em um lugar tão inóspito, exigindo conhecimento profundo de agricultura, matemática e acústica de seus habitantes para ser construída?
Detalhe, a cidade é resistente a terremotos!
A cidade de Machu Picchu é cercada por vários mistérios intrigantes, mas o maior deles é o desaparecimento completo de seu povo, sem deixar qualquer rastro.
Até hoje, esse enigma permanece sem resposta, de acordo com o guia local.
Mas afinal, o que Machu Picchu tem a ver com mentoria para concursos públicos?
Veremos a seguir…
Mentoria Coletiva ou
Mentoria Personalizada?
Se você estiver disposto a pagar R$ 4.500,00 por diária, poderá ficar hospedado na entrada de Machu Picchu.
Se não for o caso, você poderá se hospedar em uma charmosa cidade chamada Águas Calientes, assim como eu.
Então, pegará um ônibus para a cidade perdida dos Incas (percurso de 30 minutos com uma bela vista enquanto sobe a montanha).
É obrigatório contratar um guia para visitar Machu Picchu devido à grande extensão do sítio arqueológico.
Existem guias disponíveis para grupos de 10 a 12 pessoas, que podem ser contratados por 10 dólares.
Se quiser uma aventura mais personalizada, pode contratar um guia exclusivo por 40 dólares.
Aqui, faço uma comparação com o mundo dos concursos.
Imagine o guia acima como um mentor, que tem como objetivo orientar sua viagem a Machu Picchu.
Então, se escolher a primeira opção de contração em grupo, você receberá uma mentoria coletiva.
O guia não consegue atender a todos, então você precisará seguir um roteiro padronizado, na velocidade média do grupo, e terá apenas alguns dos seus desejos atendidos.
Será difícil tirar fotos nos melhores lugares, pois o guia só tem duas mãos para segurar os celulares e precisa agir rapidamente para atender aos turistas ansiosos para postar uma foto no Instagram.
Seu mentor não responderá todas as suas dúvidas e você terá que ouvir respostas para dúvidas irrelevantes de outras pessoas.
Se você já participou de alguma mentoria em grupo para concursos, já vivenciou essa situação.
Resumindo, a jornada não será personalizada para você.
No caso de Machu Picchu, os guias trabalham com grupos reduzidos, enquanto que no mercado de concursos, é comum encontrar mentorias coletivas com mais de 50 alunos.
Não sou contra mentorias coletivas.
Elas são úteis para os alunos receberem orientações e tirarem dúvidas.
Comunidades de concurseiros com interesses semelhantes ajudam a manter a motivação.
No entanto, sou contra vendê-las como mentorias personalizadas.
Minha sábia vovó costumava dizer: “Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa.”
Mas, vamos considerar que você decidiu investir em um guia exclusivo.
Como teria sido a sua jornada?
Foi isso que eu fiz.
Contratei um guia exclusivo para me acompanhar em Machu Picchu.
Continue lendo e descubra a incrível experiência que tive com a mentoria personalizada dele. 😉
Um Mentor Exclusivo
Para Chamar de Seu
O acesso a Machu Picchu é realizado mediante agendamento prévio de horário, assim como o transporte para chegar até lá.
Se você perder o horário, tudo está perdido.
Então, acordei bem cedo e decidi ir para o ponto de ônibus com duas horas de antecedência.
No caminho, meu objetivo era ainda parar na farmácia, pois os blogs recomendam o uso de repelente contra mosquitos.
Meu coração acelerou ao ver a fila na parada de ônibus.
Parecia fila para fazer prova de concurso público.
Estava enorme!
E já era possível encontrar vendedores ambulantes vendendo repelente por preços exorbitantes, duas ou até três vezes mais caro do que nas farmácias.
Fiquei apreensivo.
Então, decidi ir logo para o final da fila.
Foi lá que eu encontrei o Fernando.
Ele aproximou-se cordialmente e perguntou se eu já tinha contratado um guia.
Eu disse que faria isso na entrada de Machu Picchu.
Fiquei receoso em prosseguir com a conversa, pois temia ser vítima de um golpe.
Mas, o Fernando apresentou o crachá de identificação e toda a documentação exigida aos guias (se você estiver indo para Machu Picchu, lembre-se de exigir isso do seu guia).
Então, contratei o Fernando como meu guia exclusivo. ??
Ele me deu três orientações que já justificaram o investimento:
- Você está na fila errada, a do seu horário ainda não se formou e será mais acima. Se ficar aqui, você irá chegar lá na frente, e será orientado a ir para outra (ganhei 1 hora aqui e evitei o estresse de ficar na fila).
- Não há mosquitos em Machu Picchu em junho, então não é necessário comprar repelente. Os mosquitos aparecem no verão em setembro, quando o repelente é indispensável (economizei dinheiro e também evitei encher meu corpo de veneno, o que foi bom para minha saúde).
- Na entrada de Machu Picchu, a elevada procura por guias pode ocasionar um aumento nos preços (de fato, quando chegamos lá, o valor estava entre 50 e 60 dólares).
De repente, passo do final de uma fila para o início da outra.
Além disso, Fernando já conseguiu uma autoridade local para carimbar meu passaporte.
Existe um carimbo específico para os visitantes de Machu Picchu, o qual atualmente só pode ser solicitado em locais designados pelo governo.
Antes, os carimbos estavam na entrada do sítio arqueológico e os turistas podiam carimbar livremente.
Mas, um grupo de turistas achou pouco ter a lembrança registrada no passaporte e resolveu levar todos os carimbos para casa. 🙁
É triste, mas é verdade (não eram brasileiros felizmente).
Ele também indicou a melhor janela do ônibus para ver a vista da montanha durante a subida.
Um minuto…
Você notou a personalização no atendimento do meu guia exclusivo?
Você percebeu que ganhei tempo e evitei perder dinheiro?
Todos os guias de Machu Picchu são como o Fernando?
Certamente, não.
O Fernando tem 16 anos de experiência e é morador local.
Tive sorte. 🙂
No entanto, é evidente que há vantagens em ter um mentor individual e personalizado: realizar tarefas de forma correta, mais rápida e com menor custo.
A vida de um concurseiro é repleta de incertezas.
É difícil saber o que estudar para passar antes de ser aprovado.
O medo nos impulsiona a estudar tudo (e a assistir às intermináveis videoaulas), pois sentimos insegurança, o que é compreensível para aqueles que ainda não alcançaram a aprovação.
Mas, ter um mentor experiente garante que você está estudando apenas o necessário para passar no concurso.
Ao tomar essa decisão, você estará economizando tempo e dinheiro.
A mentoria individual e personalizada é fundamental para acelerar sua aprovação, pois seu mentor irá guiá-lo no caminho certo, evitando que você caia em armadilhas muitas vezes promovidas por falsos gurus das redes sociais e YouTube.
A Jornada Fica Tranquila
Com Um Guia.
Após 30 minutos de ônibus, chegamos aos portões da cidade perdida dos Incas.
O ônibus era confortável, com ar condicionado e janelas panorâmicas que já mostravam o que esperar na visita à Machu Picchu.
A vista era deslumbrante!
Acredito que Hiram Bingam, o explorador que levou 12 dias para chegar à cidade em 1911, não tenha achado o percurso tão agradável como eu (risos).
Mas, acredito que o sentimento de fascinação com o lugar foi o mesmo.
O sítio arqueológico é enorme e com vários caminhos.
Lembro-me de que me senti confuso, tal qual ocorreu quando comecei a estudar para concursos.
Atualmente, nos deparamos com uma grande diversidade de métodos, técnicas, ferramentas, sites com materiais de estudo e opções de coaching para concursos.
É comum que o concurseiro iniciante fique paralisado ao se deparar com a pergunta: qual é o primeiro passo?
Felizmente, durante a visita a Machu Picchu, tive a sorte de contar com um guia experiente que ofereceu um direcionamento excepcional.
Assim que chegamos à cidade, Fernando apresentou um plano inicial, destacando as rotas mais interessantes e a estratégia para alcançar os melhores pontos com o mínimo de esforço.
Machu Picchu apresenta uma topografia íngreme e um clima bastante quente, o que requer cuidados extras durante a visita. É crucial racionalizar o consumo de água para que ela seja suficiente ao longo de todo o percurso.
Por essa razão, é necessário ter um plano que otimize a caminhada.
Durante a jornada, o Fernando contava a rica história da civilização e me mostrava detalhes arquitetônicos e culturais importantes.
Refinava a minha percepção, mostrando raridades que os olhos do visitante comum não estão acostumados a ver logo de cara.
Encontrou a viscacha na foto?
Como ele tinha experiência, chegamos na frente dos outros turistas nos pontos disputados da cidade, e as fotos ficaram incríveis.
Fazendo um paralelo com o mundo dos concursos, ter o Fernando como mentor me dava uma vantagem em relação aos “concorrentes”.
Fernando sempre me perguntava sobre a minha condição física e personalizava a jornada para aumentar a satisfação.
A confusão inicial se transformou em segurança e explorar Machu Picchu se tornou uma caminhada fácil.
Perceba que contratar um guia exclusivo para visitar Machu Picchu é essencial, da mesma forma que ter um mentor para concursos.
Ter um mentor não é uma garantia de aprovação em um concurso, mas certamente ajuda a evitar erros, economizar tempo e acelerar o processo de aprovação.
Se a mentoria for individual e personalizada os benefícios são ainda maiores.
Hora de Parar e
Olhar para Trás.
Quando estávamos nos aproximando do final, o Fernando parou e disse:
Faremos uma pausa aqui para olhar para trás.
Esse simples direcionamento deixou as lembranças de Machu Picchu gravadas em minha memória até hoje.
Algumas partes da cidade só podem ser vistas quando paramos e olhamos para trás, não quando estamos caminhando para frente.
Quando olhamos para trás, refletimos sobre o que aconteceu até então e percebemos detalhes que não havíamos notado antes.
Também, dá uma sensação de dever cumprido.
É uma alegria inexplicável.
Costumo incluir uma pausa no cronograma dos meus alunos para refletir sobre o progresso feito.
Deixo uma ou duas horas no último dia para que o aluno possa refletir sobre como foram seus estudos durante a semana.
Reler seus resumos e revisar as questões que errou ou teve dúvidas para identificar detalhes esquecidos durante o esforço para concluir suas metas de estudo da semana.
Se as metas não foram cumpridas, é necessário entender o que atrapalhou a conclusão dos estudos.
Nesse momento, eles percebem que estão progredindo.
Meus alunos gostam dessa pausa (e dos puxões de orelha que dou quando não cumprem as metas combinadas), e afirmam que ficam mais produtivos na semana seguinte.
Sugiro que você também inclua essa pausa no seu cronograma de estudos.
Para fortalecer seus estudos,
André Wilson
PS. Dei uma volta completa por Machu Picchu para mostrar a você que mentoria para concursos vale a pena (risos).
Mas, permita-me ser mais objetivo agora.
Sim. Vale muito! ?
Caso você tenha interesse em conhecer a mentoria individual e personalizada da Customiza, o link é este: https://customizaconcursos.com.br/mentoria-concursos/
Será uma imensa alegria poder ajudar você a conquistar a aprovação que tanto deseja.
Até breve! ❤️
André Wilson. É sócio-fundador da Customiza Concursos. Analista de Administração e Finanças da Superintendência de Seguros Privados – SUSEP, aprovado em 3.º lugar (2010 – São Paulo). Bacharel em Administração, com MBA Executivo Internacional em Gerenciamento de Projetos pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e University California (UCI). Membro da Sociedade Brasileira de Coaching. Certificado pela The Inner Game International School. Outras aprovações: Analista Administrativo – Agência Nacional de Transportes Aquaviários – ANTAQ (6.º lugar) e Analista Administrativo – Área Administração – Agência Nacional de Águas – ANA (7.º lugar).
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